RIO MULATO: A CONSTRUÇÃO CULTURAL NA MEMÓRIA
Gleicy Kelly
Orientador: José Maria (Universidade Estadual do Piauí)
Enfim um contato único com memórias, lembranças abrangendo histórias envolventes e misteriosas, de modo a incentivar a necessidade de valorizar cada sentimento, cada palavra, cada gesto na fala de pessoas que dão sentido e significado ao rio Mulato. Compreendendo o rio Mulato como um composto de paisagens, um testemunho da história. Uma história desvelada aos poucos como ventos e a sua essência encontra-se na soma de experiências, deixando o silêncio, conhecendo e vencendo desafios. Gleicy Kelly
Orientador: José Maria (Universidade Estadual do Piauí)
Há todos instantes novos desafios surgiram, desde a escolha por pesquisar sobre esse tema, a elaboração de cada pergunta, o reconhecimento do valor da cada depoente, a busca da melhor maneira de descrever informações que se tornam difíceis de exprimir em palavras. Pois conhecemos visões sobre o rio Mulato, e significados que passa a existir em cada um, na sua essência, em um contexto cultural, o interesse e a curiosidade despertam a busca de conhecer além da história do rio mulato, a história de muitos, mesmo que não seja possível fazer a mesma experiência, há a possibilidade de saber sobre o passado vivido, provocando uma discussão para um aprofundamento nos aspectos contidos nas recordações de cada individuo em cada grupo. Pois o rio Mulato faz parte da vida, dos locais... Caminho longo, porém tivemos um guia, o rio Mulato na memória... Cada memória relembrada nas paisagens... O vivido: momento de lazer, momento de trabalho, local de sobrevivência... Marcas que ficaram, segredos, silêncios.... Subjetividade... Não se teve a oportunidade de um necessário aprofundamento e analise das fontes orais, de inicio nosso objetivo alcançado foi de organizar um suporte para resultar a garantia de buscar aprofundar nossa pesquisa, incentivar, estimular futuras pesquisas, leituras, e novas analises. Modificando também a percepção que temos do outro e do mundo que os cerca. Acreditando que “a memória que dita e a história escreve” (Norra, 1993).
Dessa maneira percebe-se que memórias podem sim ficar silenciadas, mas não caem no esquecimento, elas podem, ora ou outra, serem lembradas, recordadas, revividas... Isso que aconteceu.